sábado, fevereiro 25, 2006

24, Novembro.

Tênue está o tempo
Que sorri junto ao vento que rodeia.
Deixemos a vida.

Sinto a língua em fogo,
Extinto outrora com o bater do sino.
Ouço a lira em maravilha,
A estremecer o ser que hoje felicita.

Tingido foi juízo
Que canta em delícia sob enlevamento.
Matemos a sede.

Alimento um órfão que chora,
Esquecido na rua triste do dia.
Sonho breve com o sol do Egito,
Incessante infinito na noite do Nilo.

L. Valdez

sábado, fevereiro 04, 2006