Fito os olhos em minhas mãos e vejo o passar;
O passar de tudo que se sabe e não se pode.
Uma nau se distancia deixando um fio de espuma;
Espuma-branca que se dissipa - vindo a ser água.
A coluna cervical assim sinuosa se prende;
Se prende a desenhos de coisas que não existem.
Meu medo equilibrista a mim mesmo faz-me morto;
Morto-suicídio rijo - triste no tempo vil perdido.
L. Valdez
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