Minha sorte é menino peralta
A pular amarelinha com meus medos.
Sua estripulia virginal
Borbulha os sonhos incertos
De criança ingênua que sou.
Às vezes encontro-me feliz,
Tal qual um girassol-feliz.
Às vezes encontro-me triste,
Tal qual uma estátua-triste.
E ao ver toda essa melancolia,
Faz ela girar meu mundo novamente
Levando-me para os campos verdejantes
Onde sorridente torce-me o braço
Como numa brincadeira de irmãos.
L. Valdez - e. p.
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