domingo, dezembro 11, 2005

Peripécias de um elevador

Veja!
Eu vejo você
Mas finjo que não
- E sei que faz o mesmo.

A sobrenatureza nos permite a escolha do não-querer.
Mas continuo ali estático,
Sem alegria, sem coragem e sem razão.

Elevador elevador
Eleva minha dor que dói sozinha
Como o destino de um punhal.

O balbucio me distrai
E esconde minha esquisitice.
Finjo novamente.

[...]
Continuo questionando...
Mas por que questiono?
Por quê?

L. Valdez

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