sábado, fevereiro 19, 2011

Solstício de alma

Saudade tenho da voz-azul do meio-dia,
Riacho lento que de noite acalenta
E embala-me com uma chanson de mimo.

Aquelas mãos - eram mãos de magnólia
Onde os olhos morriam silenciosamente
Detrás da vertigem passional.

Vejo-te em Vênus - a primeira,
E estando nos confins do Éden
Penso você sobre a aurora.

[...]

Cantei seu nome nas ruas que passeio
E um passarinho veio me dizer bom dia,
Doce como a flauta-doce,
Por ter saudade da voz-azul do meio-dia.

L. Valdez

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