terça-feira, dezembro 20, 2005

Minha sorte é menino peralta

Minha sorte é menino peralta
A pular amarelinha com meus medos.
Sua estripulia virginal
Borbulha os sonhos incertos
De criança ingênua que sou.

Às vezes encontro-me feliz,
Tal qual um girassol-feliz.
Às vezes encontro-me triste,
Tal qual uma estátua-triste.

E ao ver toda essa melancolia,
Faz ela girar meu mundo novamente
Levando-me para os campos verdejantes
Onde sorridente torce-me o braço
Como numa brincadeira de irmãos.

L. Valdez - e. p.

Nenhum comentário: